Por Jairo Barbosa
No primeiro semestre desse ano, pilotos de empresas de táxi aéreo que operam na pista do aeroporto de Feijó, no interior do Acre, denunciaram as péssimas condições do aeródromo.
Na época, o Deracre, que administra o local, realizou um serviço de tapa buracos e a pista passou a operar normalmente.
Mas as intensas chuvas do período voltaram a castigar o trecho e novos buracos surgiram no local colocando em risco pousos e decolagens.
Os pilotos, para evitar danos nas aeronaves e possíveis acidentes, isolaram cerca de 30% do tamanho da pista, realizando as manobras somente por um dos lados, o que não é recomendado pelas regras da aviação.
Existe um movimento velado dos pilotos em suspender os vôos para Feijó até que novo trabalho de recuperação seja realizado. Nesta época do ano, o número de vôos aumenta na região, principalmente por causa das viagens para Envira e Eirunepé, cidades do Amazonas, que dependem do aeródromo do Acre.
A reportagem tentou contato com o diretor do Deracre em Feijó, Merla Albuquerque, mas ele não atendeu as ligações.
A suspensão dos vôos em Feijó por causa das péssimas condições da pista, pode deixar ainda mais isoladas as cidades amazonenses que usam a pista como ponto de abastecimento.
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