A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento lamentou o descaso da prefeitura de Rio Branco em não atender a data base da categoria que completa dois anos sem nenhum reajuste salarial. A sindicalista cobrou da prefeita Socorro Neri o cumprimento do novo piso nacional do magistério que fechou em torno de R$ 2.886,15 (a partir de janeiro deste ano) por conta de uma jornada de 40 horas/aula. “Estamos cobrando o reajuste estipulado de 12,84%”, observou.
A presidente do Sinteac esteve, recentemente, na Casa Civil para pedir a retomada das negociações da data base da categoria da rede municipal, mas foi informada pelo secretário, Márcio de Oliveira, que a prefeitura da capital não tem dinheiro para atender o pleito do Sinteac. Rosana lamentou que algumas prefeituras acreanas não tenham cumprido o piso nacional, pois a maioria das Secretarias Municipais de Educação (Seme’s) sempre levam em conta o princípio da proporcionalidade, com base na jornada de trabalho. “Pretendemos convocar a nossa categoria da rede municipal para uma assembleia geral na retomada do ano letivo para discutir o problema”, prometeu a sindicalista.
Rosana destacou que o piso da categoria está bastante defasado, mesmo com a proporcionalidade da carga horária. Explicou que o piso nacional serve como parâmetro para o início da carreira na educação básica, principalmente dos profissionais com formação de nível médio na modalidade Normal, conforme recomenda o 2º artigo da Lei 11.738/2010. “Queremos que os novos servidores que estão ingressando na rede municipal possam receber o novo salário R$ 2.886,15 estipulado pelo Ministério da Educação”, cobrou a sindicalista, defensora da política pública de valorização do magistério no município de Rio Branco.
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