Motoristas de aplicativo não fazem corridas após confirmação da Covid-19 no Acre
Por João Renato Jácome
Os motoristas de aplicativos que atuam em Rio Branco já estão deixando de fazer corridas nas ruas da capital acreana. A decisão se deu porque o estado já registrou três casos de pacientes que estão com o coronavírus, o que causou tensão na sociedade. Rio Branco tem em média 3 mil profissionais que trabalham nas ruas.
José Romário, que trabalha com aplicativos desde maio de 2019, conta que é a primeira vez que resolve não trabalhar temendo alguma coisa. “Eu posso te dizer que nem a questão da segurança me deixou fora das ruas. A gente vive disso, é a minha única fonte de renda, então não tem sido fácil ficar em casa”, conta.
A Uber, empresa que mais tem motoristas na região, destacou que vai pagar, por até 14 dias, os motoristas que precisarem parar de trabalhar após terem resultado positivo para a Civid-19, doença causada pelo vírus. A empresa alega que já está auxiliando os profissionais, sejam motoristas ou entregadores.
“Qualquer motorista ou entregador parceiro diagnosticado com o Covid‑19 ou que tiver quarentena solicitada por uma autoridade de saúde pública receberá assistência financeira durante até 14 dias enquanto sua conta estiver suspensa. Já ajudamos motoristas parceiros em algumas áreas afetadas e estamos implementando essa medida rapidamente em todo o mundo”, destacou a empresa em comunicado.
Outro colega de José Romário, o entregador João Paulo Alencar, conta que também já desistiu de fazer a entrega de almoço e lanches, já que fica difícil saber quem são os clientes e com quem eles estiveram. “A gente fica com medo de atender e a pessoa falar e acabar passando para a gente”, conta.
MEDIDAS - Em decreto governamental, cujos efeitos já estão valendo, o governador Gladson Cameli declarou Situação de Emergência em razão da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus descoberto em dezembro de 2019 na China e que já se espalhou por todos os continentes. Medidas tidas como duras foram adotadas por Cameli.
O governo decidiu suspender as visitas sociais aos presos das unidades prisionais do estado por 15 dias. No caso das visitas de advogados, a suspensão é de cinco dias. As escoltas para outros locais também estão suspensas por 15 dias. Apensas em caso de saúde, por exemplo, elas serão autorizadas.
As aulas nas redes públicas e privadas foram suspensas em todo o estado, da creche ao ensino superior. O Estado também ficou autorizado a confiscar bens e utilizar no combate a possíveis casos. O Acre registrou três caos e outras dezenas de pessoas procuraram unidades de saúde em busca de fazer exames.
Por João Renato Jácome
Os motoristas de aplicativos que atuam em Rio Branco já estão deixando de fazer corridas nas ruas da capital acreana. A decisão se deu porque o estado já registrou três casos de pacientes que estão com o coronavírus, o que causou tensão na sociedade. Rio Branco tem em média 3 mil profissionais que trabalham nas ruas.
José Romário, que trabalha com aplicativos desde maio de 2019, conta que é a primeira vez que resolve não trabalhar temendo alguma coisa. “Eu posso te dizer que nem a questão da segurança me deixou fora das ruas. A gente vive disso, é a minha única fonte de renda, então não tem sido fácil ficar em casa”, conta.
A Uber, empresa que mais tem motoristas na região, destacou que vai pagar, por até 14 dias, os motoristas que precisarem parar de trabalhar após terem resultado positivo para a Civid-19, doença causada pelo vírus. A empresa alega que já está auxiliando os profissionais, sejam motoristas ou entregadores.
“Qualquer motorista ou entregador parceiro diagnosticado com o Covid‑19 ou que tiver quarentena solicitada por uma autoridade de saúde pública receberá assistência financeira durante até 14 dias enquanto sua conta estiver suspensa. Já ajudamos motoristas parceiros em algumas áreas afetadas e estamos implementando essa medida rapidamente em todo o mundo”, destacou a empresa em comunicado.
Outro colega de José Romário, o entregador João Paulo Alencar, conta que também já desistiu de fazer a entrega de almoço e lanches, já que fica difícil saber quem são os clientes e com quem eles estiveram. “A gente fica com medo de atender e a pessoa falar e acabar passando para a gente”, conta.
MEDIDAS - Em decreto governamental, cujos efeitos já estão valendo, o governador Gladson Cameli declarou Situação de Emergência em razão da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus descoberto em dezembro de 2019 na China e que já se espalhou por todos os continentes. Medidas tidas como duras foram adotadas por Cameli.
O governo decidiu suspender as visitas sociais aos presos das unidades prisionais do estado por 15 dias. No caso das visitas de advogados, a suspensão é de cinco dias. As escoltas para outros locais também estão suspensas por 15 dias. Apensas em caso de saúde, por exemplo, elas serão autorizadas.
As aulas nas redes públicas e privadas foram suspensas em todo o estado, da creche ao ensino superior. O Estado também ficou autorizado a confiscar bens e utilizar no combate a possíveis casos. O Acre registrou três caos e outras dezenas de pessoas procuraram unidades de saúde em busca de fazer exames.
Comentários