OPERAÇÃO OPEN SOURCE TEM COMO OBJETIVO PRENDER INTEGRANTES DE UMA FACÇÃO CRIMINOSA COM ORIGEM NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

OPERAÇÃO OPEN SOURCE TEM COMO OBJETIVO PRENDER INTEGRANTES DE UMA FACÇÃO CRIMINOSA COM ORIGEM NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Operação cumpre 47 mandados contra criminosos que promoviam facção nas redes sociais no Acre G1 AC
O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Militar do Acre cumpriram, na manhã desta terça-feira (4), 47 mandados judiciais, sendo estes 28 de prisão e 19 de busca e apreensão nas cidades de acreanas Rio Branco e Porto Acre, além de Extrema (RO). A ação faz parte da Operação Open Source, que teve como alvo integrantes de uma organização criminosa com atuação nacional, de origem no Estado do Rio de Janeiro. Além das prisões e buscas, foi determinada ainda pelo Juízo da Vara de Delitos de Organização Criminosa a preservação dos perfis e postagens realizadas pelos investigados nas redes sociais. A operação foi denominada Open Source tendo em vista que a investigação realizada obteve êxito em cruzar elementos captados em fontes abertas, notadamente redes sociais, e publicações realizadas pelos próprios investigados com outros elementos de prova de poder do Gaeco. Nas publicações, os criminosos faziam promoção da organização criminosa. “Essa investigação durou cerca de quatro meses e ela partiu da junção de elementos de provas que surgiram a partir da análise de mídias sociais, de postagens realizadas pelos próprios investigados, com a conjunção de outros elementos que já existiam junto ao Gaeco. Esses elementos nos levaram à certeza de que não se tratava ali de uma mera apologia ao crime, mas de pessoas que efetivamente integravam essa organização criminosa, de âmbito nacional, que vem se expandindo, inclusive, no nosso estado. São postagens realizadas pelos próprios investigados, se autodeclarando membros dessa organização criminosa”, afirmou o coordenador do Gaeco, promotor Bernardo Albano. O promotor Júlio César, membro do Gaeco, informou que mandados de prisões também foram cumpridos dentro do Complexo Penitenciário de Rio Branco. “Foram ao menos quatro prisões realizadas dentro do presídio, isso é um fato extremamente relevante, porque só comprova, na verdade, que muitos faccionados, até mesmo dentro do presídio, continuam a comandar e orquestrar práticas delituosas. Obviamente, isso gera um novo fato, que é passível de punição e uma nova prisão preventiva. Então, tivemos aí pessoas presas, tanto que estavam soltas, quanto monitoradas de forma eletrônica, quanto também pessoas que já estavam reclusas”, disse César. Participam da Operação, promotores de Justiça e 100 policiais militares. O MP informou que mais detalhes devem ser passado em uma coletiva de imprensa às 9h [horário do Acre].

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