Rebelião deixa quatro mortos na cadeia pública Raimndo Vidal Pessoas


Motim iniciou na madrugada deste domingo; no local, há mais de 280 presos transferidos
Equipes da polícia foram ao local.Foto: Eraldo Lopes/ Arquivo

Manaus - Uma rebelião, iniciada na madrugada deste domingo (8),  deixou mortos na Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, no Centro de Manaus. O secretário de Administração Penitenciária (Seap), Pedro Florêncio, informou ao Diário que houve quatro mortos, destes, três foram decapitados. O Instituto Médico Legal (IML) também confirmou o número de quatro corpos retirados do local. O secretário informou que a unidade está sob controle e o que os presos estão sendo encaminhados para suas celas.

De acordo com Florêncio, a rebelião iniciou por volta de 2h30 e o Batalhão de Choque agiu rapidamente. Por volta, de 3h30 a rebelião havia sido controlada, segundo o secretário.

"Quando eles entraram, já haviam acontecido as mortes. Não houve reféns. Os motivos pelos quais eles mataram os próprios companheiros fogem da minha compreensão", disse Florêncio, argumentando que ainda na sexta foram atendidas reivindicações dos presos para ocupar outras pavilhões da unidade.

"Naquela sexta mesmo nós providenciamos mais espaço para eles, ainda não sabemos os motivos. A violência está muito exarcebada, eles se matam por qualquer coisa", disse.

Em nota, o Governo informou que, na madrugada deste domingo, presos que estão na Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, Centro, iniciaram uma briga por motivo desconhecido. Quatro presos foram mortos pelos próprios internos. Dos quatro mortos, três foram decapitados e um detento foi morto por asfixia.

A situação neste momento é considerada estável e com policiamento reforçado pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar. As mortes serão investigadas.

Foram acionadas para Vidal Pessoa equipes da Companhia de Operações Especiais (COE), Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam), Batalhão de Choque, FERA e bombeiros.

No local, há mais de 280 presos transferidos após o massacre que deixou 56 mortos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e quatro mortos na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP). A medida foi tomada para isolar membros da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) dos membros da Família do Norte (FDN), para evitar mais confrontos nos presídios da capital.



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