De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pelo menos 12,3 milhões de brasileiros procuraram emprego, porém não obtiveram sucesso até o final de 2016. Diante desse quadro, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio/AC), por meio do Instituto de Pesquisas Empresariais do Acre (Ifepac) buscou verificar a situação do mercado no Acre. O levantamento de dados foi feito no período de 13 a 17 de fevereiro, com 283 pessoas economicamente ocupadas que, espontaneamente, repassaram as informações pertinentes à produção dos diversos indicadores de emprego.
A pesquisa demonstra que 31% da população economicamente ocupada em Rio Branco contam com tempo inferior a um ano na atividade atual. Aspecto este positivo, pois demonstra a inserção de pessoas nesse mercado num tempo em que a crise do desemprego se mostrou mais acentuada no país.
Os dados analisados mostram que a população ocupada do Acre é relativamente jovem, considerando que 66% contam com tempo menor que cinco anos no exercício da respectiva atividade com remuneração monetária.
A pesquisa mostra que a população economicamente ocupada no mercado de trabalho local, 72% conta com amparo legal exigido pelas leis trabalhistas do país, ou seja, tem seus direitos assegurados nos termos da legislação vigente.
A pesquisa indica, também, que apenas 28% da população pesquisada no mercado de trabalho local têm representação através de sindicatos de classe de trabalhadores. Aproximadamente sete em cada 10 pessoas com ocupação econômica não possuem vinculo com sindicatos de classe. Além disso, os dados demonstram que 77% da população economicamente ocupada no mercado de trabalho local, reclamam sobre a falta de trabalho/emprego para outras pessoas das respectivas famílias. Apenas 21% se mostram satisfeitas e 2% não informam.
A pesquisa destaca que 16% informaram que existem familiares que, há mais de dois anos, procuram um trabalho fixo, afora 25% que se abstiveram à prestação dessa informação. Para 43%, porém, a soma de seus ganhos com o de outras pessoas que compõem fontes de recursos para o mesmo orçamento familiar alcança mais de dois salários mínimos, ou seja, valor acima de 1.874 reais; outros 55% informam que a soma de seus ganhos com o de outras pessoas na mesma condição alcança valor de até dois salários.
(Foto: Uol Economia)
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