Rio Branco: presidente dá CUT/Acre convoca trabalhadores para o ato público do dia (31)


A presidente da Central Única dos Trabalhadores em Educação do Acre (CUT/Acre), Rosana Nascimento, concedeu uma coletiva, na sede central do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), para falar da grande manifestação contra o governo Temer. O ato público do movimento sindical acontece às 8 horas desta sexta-feira (dia 31), em frente ao Palácio Rio Branco, no centro.  “Retornaremos às ruas para denunciar esta manobra  ardilosa do presidente golpista Michel Temer de jogar a responsabilidade nos ombros dos governadores para votar a PEC da Morte, viabilizar a reforma trabalhista e sacramentar a terceirização”, prometeu a sindicalista.
Rosana disse que a  estratégia do governo federal  é quebrar a resistência da sua bancada, no Congresso Nacional,  regionais e  acalmar a fúria dos trabalhadores descontentes com as novas regras trabalhistas e previdenciárias. “Mais um golpe vem sendo gestado no Palácio do Planalto contra a nossa classe trabalhadora”, denunciou.
Destacou que o ato público contará com a participação das centraissindicais, sindicatos cutistas e os movimentos sociais.    A manifestação contra o governo golpista de Temer é para demonstrar a insatisfação dos trabalhadores contra a retirada dos seus direitos históricos.  “31 de março será o Dia Nacional de Mobilização para a greve geral  que será deflagrada no mês de abril, quando a proposta entra na pauta de votação da Câmara dos Deputados”, revelou.
Rosana ressaltou que o movimento sindical retorna às ruas contra a reforma da Previdência, a Reforma Trabalhista e contra a terceirização. A mobilização desta sexta-feira, segundo a presidente da CUT/Acre,  deverá  acontecer nos moldes da grande manifestação do dia 15 deste mês, quando os servidores públicos tomaram as ruas das principais cidades do país. Aproveitarão a ocasião para dialogar com os funcionários públicos e a classe de trabalhadores da iniciativa privada,  alertando para a importância desta greve geral.  “A nossa  Central não negocia com o governo ilegítimo de Temer, como chegou a ser publicada na grande mídia”.
Acrescentou ainda que a  Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) continua com a jornada de lutas da educação rumo à greve geral dos trabalhadores em educação. Somente quando os trabalhadores cruzarem os braços, é que vamos barrar a votação desta proposta de reforma da previdência social. “Não podemos permitir que seja aprovada, como aconteceu anteriormente, com a proposta de terceirização que acaba com os concursos públicos”, finalizou a presidente da CUT/Acre.

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