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Falta de planejamento seria principal razão para endividemeto das famílias, diz Fecomèrcio/Ac

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Segundo dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), por meio da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores (PEIC) houve aumento dos indicadores de endividamento em todo o País. Apenas no mês de março, 61,2% das famílias informaram ter contas parceladas com cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimos pessoais, prestação de carros e seguros. Em fevereiro, o registro era de 60,8%. Para o assessor da presidência para assuntos econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio/AC), Alex Barros, a falta de planejamento e as compras por impulso seriam as principais razões para a situação.
Segundo Barros, comprar aquilo que não estava programado causa extremo desequilíbrio nos orçamentos domésticos, além, obviamente, da prática de não criar metas e adequar as receitas com as despesas. “Além de comprar aquilo que não precisa. Estes são os principais motivos para o elevado índice de endividamento”, afirma.
A oferta de entretenimento, como cinemas, shoppings, bares e restaurantes, seria um grande vilão. “Em nossa capital, não é diferente. Muitos consumidores acabam fazendo do seu cartão de crédito uma extensão do seu salário. Isto acontece principalmente por ter quase toda a renda comprometida com empréstimos, carnês e financiamentos”, diz Alex.
O aproveitamento das “promoções” também não adiantaria na melhoria de renda das famílias brasileiras. “Contamos com a pressão social, compramos aquilo que nos é imposto como necessário para que tenhamos um sentimento de pertencimento a sociedade”, situação que o assessor considera provinciana e peculiar na sociedade.
(FOTO: Ilustração/Dinheirama)

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