O Governo do PT no Acre e o Simproacre, entidade que diz representar professores, tramam contra a categoria, e se valem dos expedientes mais sorrateiros e vingativos para retroceder a luta por direitos. A recente suspensão do registro do Sinteac é, além de indevido, prova cabal do um tráfico de influência exercido por gestores públicos, em conluio com a principal ameaça dos trabalhadores em educação na atualidade: a senhora Alcilene Gurgel, habitualmente conhecida nas rodadas de negociação por sua peleguice e parcialidade diante dos mandos da Secretaria de Educação. Alcilene, aliás, lançou mão de documentos comprovadamente falsificados para tentar desclassificar o Sinteac. Há inquéritos policial apurando a responsabilidade da “sindicalista” e seu grupo.As provas subirão ao Juizado Especial Criminal.
Obviamente, a investida de um esquema pernicioso contra o Sinteac ainda é reflexo da desfiliação a presidente do Sinteac, Rosana Nascimento, do Partido dos Trabalhadores. A sindicalista, aliás, responsável por liderar a greve histórica de 65 dias no ano passado, calcula mais de 18 meses desde que assinou a desfiliação e, ainda assim, o documento não foi abonado pela Executiva Estadual do PT.
“Houve influência política, sim. O Ministério do Trabalho deve rever seu ato falho e nossos advogados estão cuidando disso. É até redundância dizer que o PT não perdoa ser contrariado. Vivemos numa ditadura interminável, e o patrão, leia-se o senhor Tião Viana, ainda adota medidas truculentas, antipáticas e covardes, pois sabe que tem o respaldo de um grupo de supostos defensores do trabalhador. Eles não perdoam, e a traição vinda de dentro do próprio movimento sindical confirma todas as suspeitas de que a pauta dos educadores e funcionários de escola tem sido vendida, infelizmente, em troca de privilégios pessoais”, criticou Rosana.
O Simproacre, revela Rosana Nascimento, perdeu quase mil filiados durante a greve. A desmoralização veio em dobro, sobretudo após a derrota do grupo governista nas urnas, durante as eleições do Sinteac.
O Sinteac, por meio de nota, alerta a todos os educadores e funcionários de escola a não se deixarem abater. Não usamos o expediente do contra-golpe ou da bala trocada. Mas é bom lembrar que o Simproacre, numa desastrosa erro de gestão, manobrou para que todos nós voltássemos á letra A em 2000. Esta injustiça nós corrigimos, quando conquistamos o direito da aposentadoria na última letra. Qual greve foi liderada por esses pelegos?Qual o enfrentamento do Sinproacre a esse governo insano e antidemocrático? Qual luta eles fizeram para ficarmos na última referência? Onde estavam quando o Sinteac obteve essas conquistas?”, questiona a presidente do Sinteac.
A diretoria da entidade, nas redes sociais, questiona o paradeiro de Alcilene Gurgel quando Tião Viana aumentou para 14% a contribuição previdenciária dos trabalhadores para cobrir um rombo cujos culpados são os governos passados.
Assessoria Sinteac
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