Sintesac é barrado em eleição da força Sindical e deve se desfiliar em breve


Uma ação dos diretores da Força Sindical no Acre, impedindo os diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac) de participar do congresso onde seria eleito o presidente da central sindical, pode ter sido a pá de cal na filiação do segundo maior sindicato do Estado junto ao grupo de sindicatos. O encontro aconteceu no hotel Pinheiro e durou toda a manhã.
Na manhã desta terça-feira (11), os diretores do Sintesac foram barrados por seguranças na entrada do congresso onde seria eleito o novo presidente da central sindical. Por conta disso, a decisão da diretoria do sindicato foi de se desfiliar da Força Sindical em breve.
Honrar o servidor
Segundo Adailton Cruz, presidente do Sintesac, infelizmente a representação estadual da Força “mais uma vez age de forma desvirtuada do processo e não deixa o segundo maior sindicato do Estado participar do Congresso e da escolha do presidente”.
O sindicalista disse ser o movimento de desfiliação uma resposta ao fato da central não representar mais os anseios dos trabalhadores em saúde no Estado.
“Precisamos de uma central que apoie a luta sindical e não às vontades pessoais, sem o devido compromisso com a categoria. Em breve estaremos apresentando a proposta de desfiliação da Foça Sindical e nos filiando em outra central onde exista o real interesse em defender os trabalhadores”, complementou Adailton.
Candidatura impedida
O ex-presidente do Sintesac, João Batista Ferreira dos Santos, disse que a pretensão do grupo era em contribuir e fortalecer o movimento sindical, oxigenando a diretoria.
“Para isso, o nosso nome estava posto para disputar a presidência. Mas, como eles não querem sequer dar espaço para o segundo maior sindicato do Estado participar do congresso, só nos resta desfiliar e procurar uma nova central”.
O sindicalista disse acreditar que junto com o Sintesac virão outros sindicatos ligados à Saúde, como o dos Condutores, dos Radiologistas e dos Agentes Comunitários de Saúde, unindo-se em outra central.
“Nossa visão sempre foi de fortalecer a luta, pois não fazemos da luta sindical o nosso meio de vida. Se eles querem agir assim, impedindo os outros de participarem, podem ficar com os presidentes dos sindicatos e nós ficaremos do lado dos trabalhadores”, finalizou João Batista.

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