Para assessor da presidência, índices negativos são resquícios dos momentos turbulentos enfrentados recentemente pelo País
Segundo dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada no último dia 28 de abril pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a taxa de desocupação no País continua alta e o Brasil tem, agora, 14,2 milhões de desempregados no trimestre encerrado em março. O percentual é 14,9% superior ao trimestre anterior. Para o assessor da presidência para assuntos econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio/AC), Alex Barros, os índices são resquícios dos momentos turbulentos enfrentados nacionalmente.
De acordo com o estudo, a taxa de desocupação fechou março em 13,7% com alta de 1,7 ponto percentual frente ao trimestre outubro/dezembro de 2016, quando o desemprego estava em 12%. De acordo com Barros, porém, os índices não refletem o atual cenário econômico do País, tendo em vista que os principais indicadores demonstram uma melhora significativa na economia.
“Desde 2009, logo após o subprime – crise financeira que afetou todo o mundo-, a inflação esteve acima do centro da meta, com 4,5%, fechando no ano de 2016 em 10%. Após nove sucessivas quedas, o IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor] hoje é de 4,03%, abaixo do centro da meta”, explica.
Ainda de acordo com o assessor, outro bom indicador é a taxa de juros Selic, que se encontra atualmente em 11%. “Com viés de queda, podendo chegar, no início de 2018, em 8,5%”. Barros cita, ainda, o Produto Interno Bruto (PIB), que tinha perspectiva de crescimento negativo. “E, hoje, está apresentando um crescimento de 0,46%. Diante disto, podemos dizer que dias melhores virão”, finaliza.
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