“O governo de Tião Viana nunca entregou a BR ao Dnit. Sabe por que? Porque não concluiu. Não restou outra alternativa ao Dnit se não denunciar os contratos e receber a obra. Isso é uma mentira, dizer que entregaram a rodovia pronta ao Dnit. Não existe rodovia, serviço mal feito. Vinte anos no poder é o que dá”, explica Diniz.
O progressista disse, também, que se envergonha dos parlamentares acreanos que fazem oposição ao governo Temer, em Brasília. Ele defendeu a união da bancada do Acre em torno da reconstrução da BR-364. “Foram R$ 2 bilhões enterrados ali. Tenho visto o senador Gladson indo aos ministérios diariamente pedido a reconstrução da BR. Que vergonha desses parlamentares do PT que não se unem para pedir ao presidente Temer a liberação dos recursos, se limitam apenas a criticar”, ressalta.
Diniz pediu a imediata instalação da CPI da BR-364 para que sejam esclarecidas todas as dúvidas com relação a sua construção. “Já denunciávamos desde 2015 que o PT fazia um serviço de péssima qualidade. Por que a base não deixa instalar a CPI da BR-364. A CPI da Sehab já foi para a Justiça, esta mandou instalar e não se instala. O único responsável pela péssima qualidade das obras da BR é o governador Tião Viana. É ele quem vai fazer o museu de R$ 32 milhões. O prefeito Marcus Alexandre já mostrou seu potencial na BR-364, Rio Branco é um buraco só. É inadmissível que uma obra de R$ 2 bilhões não seja concluída”, ressaltou.
Gehlen Diniz parabenizou o senador Gladson Cameli (PP/AC) pelo trabalho realizado no Senado Federal em defesa dos acreanos. “Parabenizo o esforço do senador Gladson Cameli. Desde o início tem demonstrado compromisso com a população do Acre. Ele vai livrar o povo do Acre de 20 anos de ditadura, as pessoas não são livres, as pessoas têm medo de falar. Não temos liberdade. Mas eu vou falar aqui todos os dias”, pontua.
Ao finalizar seu discurso, ele apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição do Estado. O parlamentar quer a adequação do texto com a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que declarou inconstitucional alguns pontos do texto original. Entre eles, as expressões que limitam à Aleac a responsabilidade de autorizar ou não que o governador seja processado. Pela decisão do STF, não é mais necessária essa autorização.
José Pinheiro
Agência Aleac
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