Três são presos em Rio Branco por morte de autônomo em julho do ano passado


Trio é suspeito de matar Luiz Raniere em julho do ano passado. DHPP prendeu os suspeitos na tarde de segunda (8).
Por Aline Nascimento, G1 AC, Rio Branco
09/05/2017 12h21  Atualizado há 2 horas
Trio foi preso pela polícia nesta segunda-feira (8).
Tiago de Freitas Lima, Adelcino Nascimento de Araújo e Salomão Bezerra de Jesus, de 29, 19 e 27 anos, respectivamente, foram presos na tarde desta segunda-feira (8) no Ramal do Canil, região do Segundo Distrito de Rio Branco. O trio é suspeito de matar a facadas Luiz Raniere Lima da Silva, assassinado no dia 31 de julho de 2016 no mesmo local onde os suspeitos foram presos.
O delegado responsável pelas investigações, Rêmulo Diniz, falou sobre as prisões na manhã desta terça (9) na Delegacia da Divisão de Investigação Criminal (DIC).
“Foi um homicídio com um grau de complexidade alto por conta do local onde se deu o crime e as circunstâncias. O corpo da vítima foi encontrado horas depois, inicialmente não tinham testemunhas e nem uma linha de investigação. Pela especialidade da DHPP [Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa] empenho especial dos agentes foram levantadas informações até que se chegou a uma moto furtada, que ele (vítima) teria sido perseguido pela Polícia Militar e a moto foi apreendida”, detalhou.
O delegado acrescentou que a motocicleta​ apreendida era usada pela vítima e os comparsas na prática de crimes. Após a apreensão, o trio foi cobrar Luiz Raniere pela moto.
“A morte se deu em consequência da cobrança dessa moto. Apesar de ser roubada, essa moto era usada na prática de crimes e fizeram a cobrança no valor de R$ 1,2 mil e queriam que o Raniere pagassem esse valor para repor a moto ou pagar uma nova”, explicou Diniz.
O trio vai responder por homicídio, organização criminosa e tentativa de ocultação de cadáver. Os três foram enviados para audiência de custódia nesta terça.
“Teve um grande número de mortes no dia. Foi um período quente, que estava tendo uma grande rivalidade entre as facções e depois a falta de testemunhas. Não foi um crime que aconteceu em um local filmado com várias testemunhas, os moradores têm medo de participar e tudo isso traz complexidade pro crime”, concluiu o delegado.

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