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Banco do Brasil volta atrás em decisão de não operar câmbio no Acre , após pedido de Léo de Brito na Câmara

A superintendência regional do Banco do Brasil voltou atrás na decisão de suspender as operações de câmbio no Acre. A notícia veio depois que o deputado federal Leo de Brito, membro da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC), apresentou requerimento solicitando informações do Ministério da Fazenda e do Banco Central do Brasil a respeito da suspensão de venda de moeda estrangeira no Estado.
De acordo com informações divulgadas pelo Banco do Brasil, a suspensão se daria por conta do aumento de crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas ocorridas na região de fronteira. A medida passaria a valer a partir do dia 20 de outubro.
“Essa medida prejudicaria fatalmente os serviços turísticos no Acre. Um estado que já é rota turística para outros países, por viajantes que se dirigem a Bolívia e ao Peru. A rota interoceânica tem se consolidado e nós não poderíamos deixar que uma decisão como essa inviabilizasse o desenvolvimento turístico no Acre”, ressalta o parlamentar.
A secretária de Turismo do Acre, Rachel Moreira, explica que tal medida iria prejudicar os turistas que passam por aqui. “Estamos num estado da fronteira, em que muitos grupos passam por aqui, entrando e saindo do Brasil via Acre, especialmente os motociclistas. Uma medida de suspensão seria muito ruim para os turistas. Porque a partir do momento que não se pode comprar moeda no banco oficial brasileiro, o turista teria que recorrer ou a compra clandestina ou em casas de câmbio fora do estado.
“Precisamos reconhecer a sensibilidade e compromisso do Banco do Brasil com o nosso estado. Eu quero agradecer ao superintendente regional, Paulo Amaral, que é um grande parceria do Acre e que mais uma vez mostra que a instituição está comprometida com desenvolvimento econômico e turístico do Acre”, conclui Leo de Brito.

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