Copro do adolescente foi levado ao IML/Foto: reprodução
O adolescente Douglas Bandeira de Freitas, 14 anos, foi vítima de mais uma execução registrada na segunda-feira (16), em Rio Branco. Ele foi morto com um tiro de escopeta na testa, que transfixou a cabeça. O corpo do jovem, foi jogado às margens do igarapé Judia, localizado no Ramal São José, na região do Belo Jardim. A reportagem da Folha do Acre, conversou com a mãe do garoto, que estava bastante abalada com a morte do filho.
Segundo a mulher, cujo o nome não vamos divulgar, apesar da pouca idade, Freitas não frequentava mais a escola e desde o final de semana não aparecia em casa. “Eu não tinha mais controle com ele, desde o final de semana que ele não ia em casa. O pessoal diz que tinham visto ele andando pelo bairro todo sujo. É muito angustiante passar por essa situação. Nunca imaginei que um dia iria ter que passar por isso”, disse a dona de casa.
O caso segue em investigação na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A suspeita da polícia, é que o adolescente tenha sido sentenciado a morte por líderes de uma facção criminosa que atua naquela área. Até o momento, nenhum suspeito foi preso por envolvimento no assassinato. Após os procedimentos necessários na sede do Instituto Médico (IML), o corpo do rapaz foi liberado para a família fazer o velório.
DUPLA TENTATIVA DE HOMICÍDIO NO AREAL
Na tarde desta terça-feira (17), dois homens chegaram numa motocicleta em uma assistência de celular na rotatória que dá acesso ao bairro Areal, no 2º Distrito da capital, e efetuaram vários tiros contra o proprietário Gleyson Costa. Um outro jovem,Marciel Andrade, também foi baleado. Ambos foram socorridos pela ambulância de suporte avançado do Samu e levados ao Pronto Socorro, onde recebem atendimento médico.
Em seguida, os criminosos fugiram e não foram encontrados pela guarnição da Polícia Militar, que segundo os moradores, demorou cerca de meia hora para chegar ao local. O fato, também pode estar relacionado com confronto entre facções rivais. O quadro de saúde de Glayson é considerado grave, já a outra vítima não corre risco de morte.
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