Mulheres se mobilizam contra a reforma da Previdência
por Esmael Morais
Centrais sindicais se uniram contra a reforma da Previdência do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e estabeleceram que nesta quarta (20) será o Dia Nacional em Defesa da Previdência Pública e Contra o Fim da Aposentadoria.
As entidades convidam todos os trabalhadores e trabalhadoras para ir às ruas reivindicar seus direitos, principalmente as mulheres que serão as principais afetadas pela reforma.
Nesta data será realizada a Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora, na Praça da Sé, em São Paulo, a partir das 10h, para dar início a jornada de resistência em 2019.
A Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, Junéia Martins Batista, explicou a importância das mulheres participarem desse dia já que elas são as maiores prejudicadas pela reforma da Previdência.
“Soubemos das regras dessa reforma em que coloca a idade mínima de 62 anos paras as mulheres se aposentarem porque considera que nós vivemos mais do que os homens, mas não considera que as mulheres têm duplas e triplas jornadas”, disse.
Ela reforçou que todas as trabalhadoras devem se juntar a esse movimento para impedir mais esse retrocesso do governo Bolsonaro.
“Eu quero convidar todas as mulheres para somar nesse dia 20 de fevereiro”, chamou a dirigente da CUT.
O próximo dia 20 também será a data que o governo irá apresentar a proposta ao país e ao Congresso Nacional. Ela afeta também programas como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) que atendem pessoas com deficiência e idosos em situação de pobreza. Segundo o projeto, esses programas podem ser desvinculados do salário mínimo, o que permitirá a redução no valor dos benefícios.
“Não dá pra ficar calado diante desse cenário em que primeiro se reduziu o salário mínimo, em um país onde tantos trabalhadores vivem desse dinheiro e ainda ter que pagar uma conta que não é nossa, uma conta onde os bancos não pagam, uma conta onde o governo não faz a parte dele que é de investir nas políticas públicas”, declarou Junéia.
Os movimentos sociais que constroem o dia contra a Reforma da Previdência avaliam que ela é pior do que a do ilegítimo Michel Temer (MDB) e ameaça o futuro de toda a população brasileira, por isso pedem que todos os trabalhadores e trabalhadoras se unam por essa causa.
“As centrais sindicais irão realizar, em um ato histórico a Assembleia da classe trabalhadora, onde nós vamos mostrar para esse governo que nós vamos até o fim, até onde der para rechaçar essa proposta de reforma que retira direitos”, finalizou a secretária.
por Esmael Morais
Centrais sindicais se uniram contra a reforma da Previdência do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e estabeleceram que nesta quarta (20) será o Dia Nacional em Defesa da Previdência Pública e Contra o Fim da Aposentadoria.
As entidades convidam todos os trabalhadores e trabalhadoras para ir às ruas reivindicar seus direitos, principalmente as mulheres que serão as principais afetadas pela reforma.
Nesta data será realizada a Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora, na Praça da Sé, em São Paulo, a partir das 10h, para dar início a jornada de resistência em 2019.
A Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, Junéia Martins Batista, explicou a importância das mulheres participarem desse dia já que elas são as maiores prejudicadas pela reforma da Previdência.
“Soubemos das regras dessa reforma em que coloca a idade mínima de 62 anos paras as mulheres se aposentarem porque considera que nós vivemos mais do que os homens, mas não considera que as mulheres têm duplas e triplas jornadas”, disse.
Ela reforçou que todas as trabalhadoras devem se juntar a esse movimento para impedir mais esse retrocesso do governo Bolsonaro.
“Eu quero convidar todas as mulheres para somar nesse dia 20 de fevereiro”, chamou a dirigente da CUT.
O próximo dia 20 também será a data que o governo irá apresentar a proposta ao país e ao Congresso Nacional. Ela afeta também programas como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) que atendem pessoas com deficiência e idosos em situação de pobreza. Segundo o projeto, esses programas podem ser desvinculados do salário mínimo, o que permitirá a redução no valor dos benefícios.
“Não dá pra ficar calado diante desse cenário em que primeiro se reduziu o salário mínimo, em um país onde tantos trabalhadores vivem desse dinheiro e ainda ter que pagar uma conta que não é nossa, uma conta onde os bancos não pagam, uma conta onde o governo não faz a parte dele que é de investir nas políticas públicas”, declarou Junéia.
Os movimentos sociais que constroem o dia contra a Reforma da Previdência avaliam que ela é pior do que a do ilegítimo Michel Temer (MDB) e ameaça o futuro de toda a população brasileira, por isso pedem que todos os trabalhadores e trabalhadoras se unam por essa causa.
“As centrais sindicais irão realizar, em um ato histórico a Assembleia da classe trabalhadora, onde nós vamos mostrar para esse governo que nós vamos até o fim, até onde der para rechaçar essa proposta de reforma que retira direitos”, finalizou a secretária.
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