Polícia Civil de Ro prende golpista acriano que se passava por advogado e lesava idosos

Polícia Civil de RO prende golpista acriano que se passava por advogado e lesava idosos
Thiago escolhia pessoas idosas como vítimas em Ouro Preto do Oeste e outras cidades. A polícia localizou mais de R$ 100 mil em sua conta bancária.

A Polícia Civil de Rondônia, através da Delegacia Civil de Ouro Preto do Oeste conseguiu identificar e levar a prisão de Thiago Eder Delgado Medeiros, 36 anos, corretor de veículos em uma concessionária de Rio Branco, que se passava por advogados dos dois estados e recebia benefícios de causas previdenciárias no lugar dos advogados que de fato defendiam a causa. 

Ele é revendedor de carros em Rio Branco da Recol Veículos, mas é um estelionatário contumaz que aplicava golpes em Rondônia e Acre. Suas vítimas preferidas são pessoas idosas que têm precatórios para receber na justiça. São inúmeros golpes, segundo o delegado Niki Alves Locatelli, que conduziu a investigação e pediu a prisão do golpista.

Se passando por vários advogados, Thiago por telefone informava os clientes sobre a expedição de Requisições de Pequeno Valor (RPV) e Precatórios em processos previdenciários, e as orientava a irem até agências bancárias para efetuarem o levantamento de dinheiro.
Depois, Thiago exigia o repasse dos valores aos honorários advocatícios para uma conta bancária informava por ele. Entre os meses de maio e junho deste ano o golpista recebeu valores que ultrapassam R$ 100 mil, o que é incompatível  com sua atividade comercial de consultor de vendas da empresa de veículos de Rio Branco. 

Thiago Eder Delgado se passou por três advogados de Ouro Preto do Oeste de um mesmo escritório, que hoje não são mais sócios, mas permanecem associados nos processos previdenciários antigos, e pegava os clientes que tinha processos de aposentadoria.

“A nossa investigação descobriu pelo menos três golpes em Rondônia e outros dois no Acre. Em apenas dois meses, ele lucrou mais de 100 mil reais. Caso continuasse, poderia lucrar milhões de reais, dada a grande carteira de clientes dos advogados por quem se passava”, detalhou o delegado.

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