Preso por matar jovem com tiro na cabeça foge durante curso fora da cadeia no AC : 'facilitaram ', diz irmão
Preso por matar jovem com tiro na cabeça foge durante curso fora da cadeia no AC: ‘facilitaram’, diz irmão
Segundo Iapen, preso fugiu na última quinta (14), enquanto fazia curso de marcenaria no Polo Moveleiro de Rio Branco. Matheus Pinheiro estava com júri marcado para dia 27 de novembro.
Por Iryá Rodrigues, G1 AC — Rio Branco
Mateus Pinheiro fugiu na última quarta-feira (14) durante curso de marcenaria fora do presídio de Rio Branco — Foto: Reprodução
O presidiário Matheus Campanerutti Pinheiro, suspeito de matar a estudante de administração Dayane Kédila da Silva, em Capixaba, no interior do Acre, em setembro de 2017, fugiu do sistema penitenciário do Acre.
Conforme o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen-AC), ele participava de um curso de marcenaria, na última quinta-feira (14), no Polo Moveleiro de Rio Branco, quando se evadiu. O instituto abriu um procedimento administrativo para apurar a fuga.
Pinheiro foi preso em agosto de 2018 durante uma ação da Polícia Civil. Ele seria o homem encapuzado que invadiu a casa e atirou na estudante e na mãe dela. Vaquiria Roque, de 49 anos, ficou vários dias internada no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb).
Ao G1, o irmão da vítima, Weriton Roque, disse que a família está apreensiva com a notícia e acredita que o Iapen facilitou a fuga do suspeito.
“A gente fica apreensivo, porque ninguém sabe o que se passa na cabeça dessa pessoa. Ele tirou a vida da minha irmã, atirou na minha mãe, então um rapaz desse é muito perigoso. Além da preocupação, ficamos indignados com o Iapen que deixou com que isso acontecesse, porque ele não era para estar trabalhando. Facilitaram com certeza a fuga desse rapaz. Eu responsabilizo o Iapen pela fuga dele”, disse o irmão.
Dayane Kédila da Silva, de 29 anos, foi morta a tiros no dia 7 de setembro em Capixaba — Foto: Arquivo da família
Em nota, o Iapen informou que nove presos da Unidade de Regime Fechado nº 3 participavam do curso de marcenaria no Polo Moveleiro, entre eles Pinheiro.
Durante o horário de almoço, os presos foram solicitados para ajudar a descarregar um caminhão de colchões que havia chegado no local. Depois de concluírem o serviço, eles foram levados para um galpão para esperar pelo almoço.
“Neste momento, a escolta responsável pelos presos, realizou uma ronda no entorno do local. Ao retornar, o preso Matheus Campanerutti Pinheiro, não se encontrava mais no ambiente. O diretor da unidade foi informado e providenciou uma equipe de buscas, no entanto, o detento não foi encontrado”, disse a nota.
Júri popular estava marcado
O irmão da vítima lembrou ainda que o júri popular de Pinheiro com relação ao crime contra a estudante estava marcado para o próximo dia 27 de novembro. Além do homicídio de Capixaba, Pinheiro é investigado por outras duas mortes ocorridas em Rio Branco.
“A gente também fica triste, porque estava marcado o julgamento dele. E o que nos deixa mais triste ainda é com esse sistema, com o próprio Iapen. Hoje faz uma semana que ele fugiu e tentaram abafar”, afirmou o irmão.
Ainda segundo o irmão da vítima, a mãe deles, que presenciou o crime e também foi atingida, ficou com sequelas. “Minha mãe não consegue movimentar normalmente uma das mãos por conta dos tiros que levou, além da dor de perder a filha, que não vai passar nunca. Ela também está muito apreensiva”, falou
Segundo Iapen, preso fugiu na última quinta (14), enquanto fazia curso de marcenaria no Polo Moveleiro de Rio Branco. Matheus Pinheiro estava com júri marcado para dia 27 de novembro.
Por Iryá Rodrigues, G1 AC — Rio Branco
Mateus Pinheiro fugiu na última quarta-feira (14) durante curso de marcenaria fora do presídio de Rio Branco — Foto: Reprodução
O presidiário Matheus Campanerutti Pinheiro, suspeito de matar a estudante de administração Dayane Kédila da Silva, em Capixaba, no interior do Acre, em setembro de 2017, fugiu do sistema penitenciário do Acre.
Conforme o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen-AC), ele participava de um curso de marcenaria, na última quinta-feira (14), no Polo Moveleiro de Rio Branco, quando se evadiu. O instituto abriu um procedimento administrativo para apurar a fuga.
Pinheiro foi preso em agosto de 2018 durante uma ação da Polícia Civil. Ele seria o homem encapuzado que invadiu a casa e atirou na estudante e na mãe dela. Vaquiria Roque, de 49 anos, ficou vários dias internada no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb).
Ao G1, o irmão da vítima, Weriton Roque, disse que a família está apreensiva com a notícia e acredita que o Iapen facilitou a fuga do suspeito.
“A gente fica apreensivo, porque ninguém sabe o que se passa na cabeça dessa pessoa. Ele tirou a vida da minha irmã, atirou na minha mãe, então um rapaz desse é muito perigoso. Além da preocupação, ficamos indignados com o Iapen que deixou com que isso acontecesse, porque ele não era para estar trabalhando. Facilitaram com certeza a fuga desse rapaz. Eu responsabilizo o Iapen pela fuga dele”, disse o irmão.
Dayane Kédila da Silva, de 29 anos, foi morta a tiros no dia 7 de setembro em Capixaba — Foto: Arquivo da família
Em nota, o Iapen informou que nove presos da Unidade de Regime Fechado nº 3 participavam do curso de marcenaria no Polo Moveleiro, entre eles Pinheiro.
Durante o horário de almoço, os presos foram solicitados para ajudar a descarregar um caminhão de colchões que havia chegado no local. Depois de concluírem o serviço, eles foram levados para um galpão para esperar pelo almoço.
“Neste momento, a escolta responsável pelos presos, realizou uma ronda no entorno do local. Ao retornar, o preso Matheus Campanerutti Pinheiro, não se encontrava mais no ambiente. O diretor da unidade foi informado e providenciou uma equipe de buscas, no entanto, o detento não foi encontrado”, disse a nota.
Júri popular estava marcado
O irmão da vítima lembrou ainda que o júri popular de Pinheiro com relação ao crime contra a estudante estava marcado para o próximo dia 27 de novembro. Além do homicídio de Capixaba, Pinheiro é investigado por outras duas mortes ocorridas em Rio Branco.
“A gente também fica triste, porque estava marcado o julgamento dele. E o que nos deixa mais triste ainda é com esse sistema, com o próprio Iapen. Hoje faz uma semana que ele fugiu e tentaram abafar”, afirmou o irmão.
Ainda segundo o irmão da vítima, a mãe deles, que presenciou o crime e também foi atingida, ficou com sequelas. “Minha mãe não consegue movimentar normalmente uma das mãos por conta dos tiros que levou, além da dor de perder a filha, que não vai passar nunca. Ela também está muito apreensiva”, falou
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