PRESIDENTE DO SINTEAC CRITICA PROCESSO DE MILITARIZAÇÃO DAS ESCOLAS PÚBLICAS
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), professora Rosana Nascimento lamentou o processo de militarização das escolas da rede estadual em curso no Estado. A Secretaria Estadual de Educação (SEE) que conta com três colégios militares, o Tiradentes no bairro Calafate disponibiliza o ensino fundamental e médio no bairro Calafate, o colégio Dom Pedro-II no bairro Santo Afonso (no Segundo Distrito), com o ensino fundamental e o colégio Militar Dom Pedro no município de Cruzeiro do Sul (Vale do Juruá), com a oferta do ensino fundamental, anunciou recentemente, a entrega de mais seis novas escolas cívico-militares. Além da construção de três novos Colégios Militares nos municípios de Tarauacá, Brasiléia e Sena Madureira até o primeiro semestre deste ano. “Não podemos concordar com um modelo que prioriza a disciplina, mas que é incapaz de transformar o aluno em um cidadão crítico para atuar na sociedade”, desabafou.
A sindicalista criticou os critérios de ingresso do aluno bem comportado, em detrimento dos alunos oriundos de famílias desestruturadas socialmente como era a proposta inicial do novo modelo criticado pelos especialistas da área educacional. Afinal, o novo modelo proposto pelo governo federal das escolas cívico-militares buscava levar em conta o perfil das comunidades em situação de vulnerabilidade social dos jovens ou comunidades com um baixo Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb) para instalação das escolas cívico-militares. “Alguns pais de alunos nos têm procurado para reclamar que estão impedidas de renovar a matrícula no colégio militar por causa do comportamento dos filhos durante o ano letivo”, revelou Rosana.
A presidente do Sinteac denunciou o ‘Vestibulinho’ proposto pela Secretaria de Educação para o ingresso no colégio Tiradentes que disponibilizou as vagas existentes para novos alunos da rede pública. Assim é muito fácil administrar uma escola, enquanto os alunos problemáticos só têm acesso às escolas de ensino regular. Não é justo que os professores da rede pública tenham uma sala abarrotada de alunos, com déficit de atenção, com problemas psicológicos, dependência química e envolvimento com as facções.
Acrescentou que a grande procura dos pais para matricular os filhos nos colégios militares, porque ficarão despreocupados com o problema da falta de segurança na rede pública de ensino que tanto atormenta a sociedade acreana. “Queremos ver estes novos gestores nas escolas de ensino regular que acolhe estes alunos considerados problemáticos”, finalizou a sindicalista.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), professora Rosana Nascimento lamentou o processo de militarização das escolas da rede estadual em curso no Estado. A Secretaria Estadual de Educação (SEE) que conta com três colégios militares, o Tiradentes no bairro Calafate disponibiliza o ensino fundamental e médio no bairro Calafate, o colégio Dom Pedro-II no bairro Santo Afonso (no Segundo Distrito), com o ensino fundamental e o colégio Militar Dom Pedro no município de Cruzeiro do Sul (Vale do Juruá), com a oferta do ensino fundamental, anunciou recentemente, a entrega de mais seis novas escolas cívico-militares. Além da construção de três novos Colégios Militares nos municípios de Tarauacá, Brasiléia e Sena Madureira até o primeiro semestre deste ano. “Não podemos concordar com um modelo que prioriza a disciplina, mas que é incapaz de transformar o aluno em um cidadão crítico para atuar na sociedade”, desabafou.
A sindicalista criticou os critérios de ingresso do aluno bem comportado, em detrimento dos alunos oriundos de famílias desestruturadas socialmente como era a proposta inicial do novo modelo criticado pelos especialistas da área educacional. Afinal, o novo modelo proposto pelo governo federal das escolas cívico-militares buscava levar em conta o perfil das comunidades em situação de vulnerabilidade social dos jovens ou comunidades com um baixo Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb) para instalação das escolas cívico-militares. “Alguns pais de alunos nos têm procurado para reclamar que estão impedidas de renovar a matrícula no colégio militar por causa do comportamento dos filhos durante o ano letivo”, revelou Rosana.
A presidente do Sinteac denunciou o ‘Vestibulinho’ proposto pela Secretaria de Educação para o ingresso no colégio Tiradentes que disponibilizou as vagas existentes para novos alunos da rede pública. Assim é muito fácil administrar uma escola, enquanto os alunos problemáticos só têm acesso às escolas de ensino regular. Não é justo que os professores da rede pública tenham uma sala abarrotada de alunos, com déficit de atenção, com problemas psicológicos, dependência química e envolvimento com as facções.
Acrescentou que a grande procura dos pais para matricular os filhos nos colégios militares, porque ficarão despreocupados com o problema da falta de segurança na rede pública de ensino que tanto atormenta a sociedade acreana. “Queremos ver estes novos gestores nas escolas de ensino regular que acolhe estes alunos considerados problemáticos”, finalizou a sindicalista.
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