Acre registra 47 homicídios no primeiro mês de 2020 e violência assusta população
Redação Alerta Acre
O estado do Acre registrou 47 assassinatos em janeiro de 2020, conforme dados levantados pelo site Alerta Acre. O número de homicídios aumentou 46,88% comparado ao mesmo período no ano passado, quando foram registradas 32 mortes violentas.
O aumento no número de casos assusta a população de Rio Branco, onde foram registradas 39 das 47 mortes. Em comparação com janeiro de 2019, quando ocorreram 21 assassinatos na capital, o aumento é de 85,71%.
No entanto, houve redução nos demais municípios. No mesmo período em 2019, 11 pessoas foram mortas no interior do Acre. Já em janeiro deste ano, foram registradas 8 mortes violentas. A redução é de 27,27%.
Ainda de acordo com o levantamento, 42 vítimas são homens e 5 são mulheres. Entre as mortes, cinco ocorreram durante confrontos com a Polícia Militar em Rio Branco. Os demais casos tiveram outras motivações.
*_💫✨🇬🇫🥇Os crimes_*
A primeira vítima em 2020 foi a jovem Amanda Silva Barbosa, de 17 anos, no dia 1. Ela foi morta a tiros e facadas. O crime foi efetuado por dois homens membros de uma facção, na Travessa da Amizade, no Bairro Santa Inês, em Rio Branco.
Os crimes mais chocantes foram a chacina da estrada Transacreana, no dia 18, que deixou 6 pessoas mortas em um bar no km 100 da rodovia, e a execução de dois jovens na frente da avó deles, na Comunidade Baixa Verde, na zona rural. Além destes, houve o assassinato de Tereza da Silva Santos, sogra da secretária da Fazenda do Acre, Semírames Dias, no Bairro Belo Jardim.
Outro caso é a morte de Oscar Tensaria Pereira, de 60 anos, em um ramal no km 65 da estrada Transacreana. A vítima saiu de casa no dia 24 para comprar um terreno, mas não retornou. O suspeito de matar Pereira foi preso e levado pela polícia para encontrar o corpo da vítima, mas o cadáver não foi achado mais no local. A polícia continua realizando a procura.
A última morte violenta do primeiro mês de 2020 ocorreu perto do Palácio Rio Branco e do Comando Geral da Polícia Militar, no centro da capital acreana. Um morador de rua foi morto com uma facada no peito. O suspeito de matar ele fugiu e não foi preso até o momento.
Último homicídio de janeiro de 2020 aconteceu no centro de Rio Branco
*_💫✨🇬🇫🥇Motivações_*
A disputa entre facções criminosas é a motivação da maioria dos homicídios registrados no estado. A guerra entre essas organizações já vitimou várias pessoas nos últimos anos. Foram registrados 309 homicídios no ano de 2019.
A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) realizou diversas ações no primeiro mês deste ano para conter os roubos e mortes violentas, porém, o aumento no número de homicídios não conseguiu ser contido.
*_💫✨🇬🇫🥇Investigações dos casos_*
Os casos da capital acreana são investigados pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). No interior do Acre, as delegacias de Polícia Civil nos municípios investigam os ocorridos.
Em Rio Branco, segundo o levantamento, a polícia prendeu suspeitos em apenas quatro casos, e continuam tentando encontrar os acusados dos outros crimes contra a vida. Já no interior, a polícia prendeu suspeitos somente de um dos casos.
As vítimas
Uma lista mostra o nome das 47
Redação Alerta Acre
O estado do Acre registrou 47 assassinatos em janeiro de 2020, conforme dados levantados pelo site Alerta Acre. O número de homicídios aumentou 46,88% comparado ao mesmo período no ano passado, quando foram registradas 32 mortes violentas.
O aumento no número de casos assusta a população de Rio Branco, onde foram registradas 39 das 47 mortes. Em comparação com janeiro de 2019, quando ocorreram 21 assassinatos na capital, o aumento é de 85,71%.
No entanto, houve redução nos demais municípios. No mesmo período em 2019, 11 pessoas foram mortas no interior do Acre. Já em janeiro deste ano, foram registradas 8 mortes violentas. A redução é de 27,27%.
Ainda de acordo com o levantamento, 42 vítimas são homens e 5 são mulheres. Entre as mortes, cinco ocorreram durante confrontos com a Polícia Militar em Rio Branco. Os demais casos tiveram outras motivações.
*_💫✨🇬🇫🥇Os crimes_*
A primeira vítima em 2020 foi a jovem Amanda Silva Barbosa, de 17 anos, no dia 1. Ela foi morta a tiros e facadas. O crime foi efetuado por dois homens membros de uma facção, na Travessa da Amizade, no Bairro Santa Inês, em Rio Branco.
Os crimes mais chocantes foram a chacina da estrada Transacreana, no dia 18, que deixou 6 pessoas mortas em um bar no km 100 da rodovia, e a execução de dois jovens na frente da avó deles, na Comunidade Baixa Verde, na zona rural. Além destes, houve o assassinato de Tereza da Silva Santos, sogra da secretária da Fazenda do Acre, Semírames Dias, no Bairro Belo Jardim.
Outro caso é a morte de Oscar Tensaria Pereira, de 60 anos, em um ramal no km 65 da estrada Transacreana. A vítima saiu de casa no dia 24 para comprar um terreno, mas não retornou. O suspeito de matar Pereira foi preso e levado pela polícia para encontrar o corpo da vítima, mas o cadáver não foi achado mais no local. A polícia continua realizando a procura.
A última morte violenta do primeiro mês de 2020 ocorreu perto do Palácio Rio Branco e do Comando Geral da Polícia Militar, no centro da capital acreana. Um morador de rua foi morto com uma facada no peito. O suspeito de matar ele fugiu e não foi preso até o momento.
Último homicídio de janeiro de 2020 aconteceu no centro de Rio Branco
*_💫✨🇬🇫🥇Motivações_*
A disputa entre facções criminosas é a motivação da maioria dos homicídios registrados no estado. A guerra entre essas organizações já vitimou várias pessoas nos últimos anos. Foram registrados 309 homicídios no ano de 2019.
A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) realizou diversas ações no primeiro mês deste ano para conter os roubos e mortes violentas, porém, o aumento no número de homicídios não conseguiu ser contido.
*_💫✨🇬🇫🥇Investigações dos casos_*
Os casos da capital acreana são investigados pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). No interior do Acre, as delegacias de Polícia Civil nos municípios investigam os ocorridos.
Em Rio Branco, segundo o levantamento, a polícia prendeu suspeitos em apenas quatro casos, e continuam tentando encontrar os acusados dos outros crimes contra a vida. Já no interior, a polícia prendeu suspeitos somente de um dos casos.
As vítimas
Uma lista mostra o nome das 47
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