Essa não era proposta do sindicato, pois há muito tempo a diretoria da entidade luta pela reformulação do nosso Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR da Educação), “mas diante do limite de gastos do município, por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o abono chegou em uma boa hora para correção das perdas salariais”, declarou a presidente do núcleo do Sinteac, professora Vânia Libio.
A sindicalista destacou que desde 2012, os trabalhadores municipais estão sem um reajuste salarial. Como a prefeitura está no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, a comissão do Sinteac, em reunião ocorrida no dia 18 de fevereiro deste ano, com a presença da presidente estadual, professora Rosana Nascimento, apresentou a proposta de um auxílio alimentação. A equipe da prefeitura, na ocasião, ficou de fazer um estudo orçamentário e apresentou essa contraproposta, a direção do núcleo lamentou que todos esses anos, os trabalhadores da rede municipal não tiveram as suas propostas aceitas pela gestão municipal.
Vânia Líbio reconhece que o auxílio alimentação não deixa de ser um ganho real, o pior era saírem da mesa de negociação de mãos vazias. A equipe da prefeitura alegou que a contraproposta estava dentro das possibilidades da administração municipal. E após as explicações da equipe de Finanças dos impedimentos da LRF, foi colocado em votação e os demais presentes ao encontro aprovaram a proposta.
Em seguida, o prefeito Mazinho Serafim prometeu que auxílio alimentação sairá em uma folha suplementar junto com o pagamento deste mês, mas o benefício será assegurado até dezembro deste ano. A direção do núcleo do Sinteac antecipou que continuará lutando para que todos os servidores tenham ganhos reais. “Este auxílio alimentação ajuda, mas não corrige as perdas inflacionárias dos últimos anos que passamos sem obter nenhum ganho real”, finalizou a sindicalista.
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