O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), visitaram as obras do primeiro hospital de campanha do governo federal neste sábado (11). A unidade está sendo montada para atender pacientes com sintomas de infecção por coronavírus. O local escolhido foi Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal.
O encontro foi o primeiro dos dois políticos após Caiado "romper" com Bolsonaro. Lado a lado, eles falaram sobre a obra. Na oportunidade, o governador de Goiás fez agradecimentos ao governo federal pela obra.
"Quero agradecer a todos neste momento por essa estrutura que está sendo trazida para a cidade de Águas Lindas. Serão 200 leitos que podem ser transformados em UTIs, dando tranquilidade a quem venha a precisar do atendimento por problemas respiratórios. Muito obrigada presidente, aos ministros ao governo federal. Ao nosso prefeito também que proporcionou a estrutura", disse.
Após o governador, o presidente fez também uma breve fala. "É uma satisfação estar entre pessoas que querem o bem do seu estado e do Brasil. Muito obrigado a todos vocês. Avante governo federal. O Brasil é nosso", afirmou.
Durante o encontro, o governador compartilhou álcool em gel com Bolsonaro e Lissauer, atendendo às recomendações da Saúde.
Caiado chegou por volta de 11h acompanhado do presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSB), e do secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino.
O presidente chegou cerca de 20 minutos depois, sem máscara cirúrgica e acompanhado de várias pessoas. Bolsonaro cumprimentou um grupo de apoiadores que estava no local e não falou com a imprensa.
Logo depois, o presidente se deslocou para a estrutura que está sendo construída. No local, ele se encontrou com o governador de Goiás e outras autoridades, neste momento já usando uma máscara cirúrgica.
Bolsonaro e Caiado falaram ao grupo de presentes na visita à obra. Depois deste momento eles encerraram a visita e o presidente e outras autoridades foram embora por volta de 12h10.
De acordo com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a obra custará R$ 10 milhões e terá 200 leitos para atendimento exclusivo a pessoas com coronavírus.
Esses leitos serão adaptáveis para unidades de tratamento semi-intensivas, com tubulação e suporte para respiradores, além de refeitório e alojamento para profissionais de saúde.
A montagem da estrutura começou a ser realizada na terça-feira (7). A previsão de conclusão da obra é de 15 dias. O terreno escolhido tem cerca de 10 mil m².
O governo federal é responsável por todo o custeio da unidade. O governo de Goiás fica responsável pela operação, oferta de maquinário, insumos e recursos humanos.
O Ministério da Infraestrutura é que deve ficar responsável pela contratação da equipe mobilizada e pela manutenção por quatro meses. Segundo o órgão, o terreno que está sendo usado foi terraplanado pela prefeitura da cidade e conta com instalações de gás, água energia e esgoto.
Do portal G1 Goiás/Distrito Federal
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