Civid-19 IFac quer produzir 400 litros de sabão ecológico para doar a famílias carentes interior do Ac


Iniciativa ajuda na higienização, que é principal forma de evitar o contágio pela Covid-19.

Por Tácita Muniz, G1 AC — Rio Branco 
 Com doações dos moradores de Xapuri, o Instituto Federal do Acre (Ifac) começou a desenvolver algumas linhas de produção para ajudar no combate de Covid-19.
Mesmo sem ter casos confirmados da doença na cidade , a instituição tem se antecipados em produzir insumos que estão escassos por conta da pandemia.
A ideia é, já na próxima semana, entregar à secretaria de assistência social do município, 400 litros de sabão ecológico, feitos com óleo de cozinha doados pela população da cidade que tem pouco mais de 16 mil habitantes.
Além disso, já está sendo produzido álcool volume 70. Para isso, eles modificam álcool 96% para o combate ao novo vírus.
O diretor do campus Ifac em Xapuri, Joel Bezerra, conta que a intenção é se antecipar, caso algum caso chegue a ser confirmado na cidade e, com isso, acabar faltando alguns produtos essenciais para esse combate.

 “Nós já produzimos em torno de 70 litros. Entregamos para a prefeitura em torno de 60 litros para fazer a distribuição nos setores que precisam”, explica.
Sobre o sabão, ele diz que a comunidade tem aderido bem a campanha feita pela instituição, mas se depara ainda com a dificuldade de encontrar alguns produtos.
“Temos facilidade com o óleo de cozinha, o que temos dificuldade é soda cáustica e embalagens apropriadas para que a gente possa distribuir para a Secretaria municipal de Assistência Social e ela ver as pessoas que têm mais vulnerabilidade para receber esse produto”, diz.
A intenção, segundo o diretor, é alcançar 6 mil pessoas na cidade. “Estamos fazendo essa produção bem racional para que tudo que a gente produz também tenha vazão e não fique retido. Neste momento, cuidado e solidariedade são pilares essenciais”, pontua.

Projetos

O Ifac também está se organizando para produzir o álcool em gel, mas a instituição não encontrou espessantes - uma substância que altera forma do produto - para fazer essa produção.
“Estamos tentando também começar a fazer máscaras, estamos pensando e produtos que estão escassos para que nós possamos alimentar nosso município para que não acabe. Estamos tentando nos antecipar”, pontua.
Tanto a produção do álcool como do sabão precisa de substância para acontecer. Por isso, Bezerra diz que tem também divulgado informativos para que empresários e sociedade como um todo se envolvam nessas ações. “Este é um momento de solidariedade”, finaliza.

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