Desde a suspensão das aulas nas escolas da rede pública (estadual e municipal) por conta do Decreto que estabeleceu o isolamento social no Estado, que os funcionários de escolas tiveram o pagamento das gratificações e dobras suspensas temporariamente. Como a ampla maioria tinha feito compromisso com base no salário previsto, as contas deles não fecharam no fim do mês passado. Diante do risco do sistema de saúde entrar em colapso com a pandemia do coronavírus, como aconteceu recentemente, com a cidade de Manaus, capital do Amazonas, o governo do estado e a prefeitura de Rio Branco prorrogaram a quarentena até o fim deste mês, penalizando ainda mais o pessoal de apoio das nossas escolas.
A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) defende que a Secretaria Estadual de Educação (SEE) mantenha o pagamento do salário integral para amenizar o drama destes trabalhadores que sustentam as suas famílias. Suspender também, o desconto das parcelas dos empréstimos consignados para minorar a dificuldade dos funcionários de escola. “Que neste momento de pandemia e de muita crise o governo deveria fechar as negociações e já iniciar o pagamento do auxílio alimentação dos trabalhadores em educação, pois os funcionários têm familiares desempregados e autônomos que não poderão receber o auxilio emergencial do governo federal e estão passando dificuldades”, sugeriu a professora Rosana Nascimento.
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