QUAL A QUALIDADE DE ENSINO PODE NOS OFERECER AS AULAS REMOTAS???
O poderio econômico do mundo virtual aproveitou a chegada da pandemia do coronavírus ao país para implantar definitivamente a Política de Privatização da Educação Pública. Afinal de contas, os empresários do setor de tecnologia vinham, há anos, desenhando as novas Plataformas para consolidação do Sistema de Educação à Distância (EaD), poois os detentores destas Plataformas de Tecnologia já estão embolsando milhões de reais dos recursos destinados ao financiamento do ensino público nesta época de vigência do isolamento social. A Secretaria Estadual de Educação (SEE) está gastando rios de dinheiro para usar uma destas plataformas tecnológicas, que diga-se de passagem é uma loba nos cofres públicos, pois os alunos continuam usando o google (grátis) para acessar as audioaulas disponibilizada pela SEE todas as semanas desde que passou a vigorar a parceria com o Amazon Sat e as emissoras de rádio da rede pública.
Os professores precisaram financiar nas lojas de departamentos os notebooks ou tablets, para acompanhar os alunos ligados nas redes sociais, um gasto a mais no seu orçamento que precisa encaixar no mísero salário que recebem todos os meses na conta bancária. Outros precisam pagar um novo pacote de internet banda larga para acessar e operar a plataforma disponibilizada pela Secretaria de Educação. A Educação a Distância revelou muito mais excludente do que o sistema de aulas presenciais, a grande maioria das famílias não tem computador e nem internet banda larga em suas residências para ajudar os filhos nesta hora de pandemia. Sem falar que estão sendo explorados em sua carga horária que não tem controle, pois a maioria dos alunos que não tem acesso à internet que possa suportar a plataforma disponibilizada, precisa procurar os professores nos fins de semana para pedir que lhes encaminhe os trabalhos de casa.
Os professores tiveram sua carga horária descontrolada, estão trabalhando praticamente 24 horas, os alunos e pais de alunos não respeitam o horário de trabalho dos profissionais, encaminham atividade a qualquer hora e fazem perguntas, tiram dúvidas também fora do horário de trabalho. Lamentavelmente os secretários estadual e municipais não tiveram o cuidado de resguardar a carga horária dos trabalhadores da educação, inclusive o horário de trabalho semanal, pois precisarão preencher a carga-horária das 600 horas presenciais, conforme a proposta aprovada recentemente, pela Câmara dos Deputados.
Apesar dos esforços dos professores da rede pública, os alunos não têm tido a aprendizagem que se espera nestas plataformas disponibilizadas das aulas remotas. As atividades disponibilizadas não trazem uma construção do ensino-aprendizagem (conhecimento) que se espera, pois muitos alunos preferem copiar e colar o que está disponível na internet. As avaliações não estão sendo reais, uma vez que os alunos não fazem o que aprenderam, usam a cópia e cola, inclusive usa o trabalho do colega anexando apenas o seu nome.
Jornada - Em contrapartida, alguns pais já estão estressados, pois em muitos casos estão sendo pressionados a fazer o filho resolver as atividades envidas pelo grupo de zap da escola e estudar junto com o filho que nunca teve acesso a tecnologia, enuaqnto outros precisam realizar junto com os filhos pequenos o processo de aprendizagem, inclusive exercer o mesmo papel do professor alfabetizador. Diante deste cenário caótico que ultrapassou os 100 dias de isolamento social, só nos resta questionar qual a qualidade de ensino a EAD pode nos oferecer? Acredito que chegou a hora de refletirmos sobre esse modelo de aula não presencial que a Secretaria Estadual de Educação insistir em dizer que as coisas estão às “mil e uma maravilhas”. São muitas coisas que precisam ser avaliadas; necessita-se ainda de muitas formações para os nossos docentes operarem as novas ferramentas tecnológicas e melhores condições de trabalho a nossa categoria.
Os nossos gestores não podem esquecer os alunos carentes que não contam com equipamentos e internet banda larga para assistir às vídeoaulas, nem com os alunos matriculados na zona rural. Os docentes que têm muitos anos de profissão, não foram preparados para os novos desafios, muitos estavam totalmente despreparados para usar uma plataforma tecnológica, outros professores que trabalham na zona rural não têm computadores e internet banda larga para ajudar os seus alunos nesta hora que a única opção, que nos resta é a Educação a Distância.
O poderio econômico do mundo virtual aproveitou a chegada da pandemia do coronavírus ao país para implantar definitivamente a Política de Privatização da Educação Pública. Afinal de contas, os empresários do setor de tecnologia vinham, há anos, desenhando as novas Plataformas para consolidação do Sistema de Educação à Distância (EaD), poois os detentores destas Plataformas de Tecnologia já estão embolsando milhões de reais dos recursos destinados ao financiamento do ensino público nesta época de vigência do isolamento social. A Secretaria Estadual de Educação (SEE) está gastando rios de dinheiro para usar uma destas plataformas tecnológicas, que diga-se de passagem é uma loba nos cofres públicos, pois os alunos continuam usando o google (grátis) para acessar as audioaulas disponibilizada pela SEE todas as semanas desde que passou a vigorar a parceria com o Amazon Sat e as emissoras de rádio da rede pública.
Os professores precisaram financiar nas lojas de departamentos os notebooks ou tablets, para acompanhar os alunos ligados nas redes sociais, um gasto a mais no seu orçamento que precisa encaixar no mísero salário que recebem todos os meses na conta bancária. Outros precisam pagar um novo pacote de internet banda larga para acessar e operar a plataforma disponibilizada pela Secretaria de Educação. A Educação a Distância revelou muito mais excludente do que o sistema de aulas presenciais, a grande maioria das famílias não tem computador e nem internet banda larga em suas residências para ajudar os filhos nesta hora de pandemia. Sem falar que estão sendo explorados em sua carga horária que não tem controle, pois a maioria dos alunos que não tem acesso à internet que possa suportar a plataforma disponibilizada, precisa procurar os professores nos fins de semana para pedir que lhes encaminhe os trabalhos de casa.
Os professores tiveram sua carga horária descontrolada, estão trabalhando praticamente 24 horas, os alunos e pais de alunos não respeitam o horário de trabalho dos profissionais, encaminham atividade a qualquer hora e fazem perguntas, tiram dúvidas também fora do horário de trabalho. Lamentavelmente os secretários estadual e municipais não tiveram o cuidado de resguardar a carga horária dos trabalhadores da educação, inclusive o horário de trabalho semanal, pois precisarão preencher a carga-horária das 600 horas presenciais, conforme a proposta aprovada recentemente, pela Câmara dos Deputados.
Apesar dos esforços dos professores da rede pública, os alunos não têm tido a aprendizagem que se espera nestas plataformas disponibilizadas das aulas remotas. As atividades disponibilizadas não trazem uma construção do ensino-aprendizagem (conhecimento) que se espera, pois muitos alunos preferem copiar e colar o que está disponível na internet. As avaliações não estão sendo reais, uma vez que os alunos não fazem o que aprenderam, usam a cópia e cola, inclusive usa o trabalho do colega anexando apenas o seu nome.
Jornada - Em contrapartida, alguns pais já estão estressados, pois em muitos casos estão sendo pressionados a fazer o filho resolver as atividades envidas pelo grupo de zap da escola e estudar junto com o filho que nunca teve acesso a tecnologia, enuaqnto outros precisam realizar junto com os filhos pequenos o processo de aprendizagem, inclusive exercer o mesmo papel do professor alfabetizador. Diante deste cenário caótico que ultrapassou os 100 dias de isolamento social, só nos resta questionar qual a qualidade de ensino a EAD pode nos oferecer? Acredito que chegou a hora de refletirmos sobre esse modelo de aula não presencial que a Secretaria Estadual de Educação insistir em dizer que as coisas estão às “mil e uma maravilhas”. São muitas coisas que precisam ser avaliadas; necessita-se ainda de muitas formações para os nossos docentes operarem as novas ferramentas tecnológicas e melhores condições de trabalho a nossa categoria.
Os nossos gestores não podem esquecer os alunos carentes que não contam com equipamentos e internet banda larga para assistir às vídeoaulas, nem com os alunos matriculados na zona rural. Os docentes que têm muitos anos de profissão, não foram preparados para os novos desafios, muitos estavam totalmente despreparados para usar uma plataforma tecnológica, outros professores que trabalham na zona rural não têm computadores e internet banda larga para ajudar os seus alunos nesta hora que a única opção, que nos resta é a Educação a Distância.
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