Quem é Gilberto Garcia ,novo contado do governo Bolsonaro para o MEC

Quem é Gilberto Garcia, novo cotado do governo Bolsonaro para o MEC
Com a confirmação da saída precoce de Carlos Alberto Decotelli do Ministério da Educação (MEC), o presidente Jair Bolsonaro agora analisa possíveis nomes para substituí-lo. Um deles é o filósofo e professor de Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás).

Garcia tem perfil conservador e todo o seu histórico profissional e acadêmico é vinculado à Igreja Católica. Interlocutores ouvidos pelo jornal O Globo deram conta de que o nome de Garcia é bancado por Antônio Veronezi, empresário da área da educação privada e próximo ao ministro Onyx Lorenzoni.

Conforme informações constantes no site da PUC Goiás, Gilberto Garcia é graduado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e mestre e doutor em Filosofia pela mesma instituição. Foi reitor de diversas e grandes instituições de ensino superior, como a FAE Centro Universitário; Universidade São Francisco e Universidade Católica de Brasília (UCB), onde ficou até o ano de 2018.

Consta na plataforma do CNPq que Garcia também possui especialização em Estudos Medievais pela Saint Bonaventure University, de Nova York.

Garcia foi professor adjunto do Programa de Mestrado em Ciências da Religião da PUC Goiás entre os anos de 2011 e 2018. Ele atua principalmente como professor em filosofia, nas áreas de fenomenologia, filosofia contemporânea, antropologia e estudos medievais.

Gilberto Garcia pode assumir o MEC em meio a polêmicas com o antigo ministro

O desgaste de Decotelli no MEC teve início mesmo antes de sua posse oficial. No dia 26 deste mês, o reitor da Universidade de Rosário, na Argentina, Franco Bartolacci, veio a público no Twitter e declarou que desconhecia o título de doutor supostamente obtido por Decotelli junto à instituição.

Descobriu-se posteriormente que o agora ex-ministro concluiu todos os créditos mas teve sua tese reprovada. O fato fez com que ele alterasse as informações em seu Lattes na plataforma do CNPq.  Logo depois, surgiram denúncias de que além de não ter lecionado na instituição, como alegado, Decotelli também havia plagiado trechos de seu mestrado pela Fundação Getúlio Vargas.

Como se não bastasse, a Universidade de Wuppertal, na Alemanha, onde Decotelli supostamente havia feito seu pós-doutorado, negou que ele tivesse feito a pesquisa pela instituição. 

Do Dia Online.

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