Na espera de reforços ‘de graça’, Goiás flerta com possibilidade de queda e caos financeiro
Charlie Pereira
Com apenas 22% de aproveitamento no Campeonato Brasileiro, o Goiás Esporte Clube decepciona neste início de competição. O time venceu apenas uma partida em seis disputada – triunfo diante do Atlético Goianiense em jogo realizado no Estádio Hailé Pinheiro. Empatou com o Palmeiras e foi derrotado por Athletico Paranaense, Fortaleza, Corinthians e no último domingo (6), pelo Sport Recife.
A lanterna na Série A, deixa o esmeraldino com coração na mão. Não é só a colocação, mas principalmente o fato de não enxergar atitude na diretoria para corrigir um problema que não começou agora: Qualidade do elenco.
Fazendo um retrospecto da temporada 2020, o Verdão fez apenas três bons jogos. Vitórias diante do Santos e Vasco na Copa do Brasil e o Atlético-GO no clássico pelo Brasileirão. É muito pouco, ainda mais sabendo que o time enfrentou adversários pequenos como Aparecidense, Iporá, Goianésia e Anapolina, todos no Campeonato Goiano.
Thiago Larghi vem sendo elogiado pelo trabalho no dia a dia no clube, mostra mais envolvimento que Ney Franco. Só que sabemos que ele não ficará no cargo por muito tempo sem resultados.
Será apenas mais uma vítima no processo que já dura vários anos no Goiás.
A diretoria não consegue montar um time competitivo. As últimas temporadas estão aí para provar essa definição.
O último grande time montado foi em 2003, quando a equipe brigou até as semifinais na Copa do Brasil e alcançou a 6ª colocação no Campeonato Brasileiro.
Contratações
Dificilmente o Goiás vai conseguir contratar grandes nomes para reforçar o elenco. Quem é bom, já está empregado. As opções são jogadores que não estão sendo aproveitados ou quem está se destacando na Série B do Brasileirão. Mas tirar alguém desta divisão, depende de negociação. É preciso dinheiro para pagar multa e um bom salários.
Os dirigentes do alviverde não tem por costume esse tipo de iniciativa.
Normalmente esperam ‘jogador de graça’.
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