ONU: EM DISCURSO NA ONU, BOLSONARO DIZ QUE BRASIL É VÍTIMA DE CAMPANHA DE DESINFORMAÇÃO E TEM "MELHOR LEGISLAÇÃO" SOBRE MEIO AMBIENTE
Em discurso na ONU, Bolsonaro diz que Brasil é vítima de campanha de desinformação e tem “melhor legislação” sobre meio ambiente
Durante discurso na Assembleia das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil é “vítima” de uma campanha “brutal” de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal. Ele também disse que o país tem a “melhor legislação” do mundo sobre o meio ambiente.
O presidente afirmou ainda, em vídeo gravado, que o país respeita todas as regras ambientais. Segundo Bolsonaro, a riqueza da fauna e flora amazônica leva às críticas sofridas pelo Brasil na área ambiental, suscitadas por entidades “impatrióticas” e internacionais.
“Mesmo assim, somos vítimas de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal. A Amazônia brasileira é sabidamente riquíssima, isso explica o apoio de instituições internacionais a essa campanha escorada em interesses escusos que se unem a associações brasileiras, aproveitadoras e impatrióticas, com o objetivo de prejudicar o governo e o próprio Brasil”, afirmou.
Em meio ao aumento de queimadas nos biomas da Amazônia e, principalmente, no Pantanal, Bolsonaro afirmou que a floresta amazônica é úmida e, por isso, não seria suscetível a grandes incêndios. Segundo ele, as queimadas ocorrem apenas nas bordas da Amazônia e são iniciados por “índios e caboclos”.
“Nossa floresta é úmida e não permite a propagação do fogo em seu interior. Os incêndios acontecem praticamente, nos mesmos lugares, no entorno leste da Floresta, onde o caboclo e o índio queimam seus roçados em busca de sua sobrevivência, em áreas já desmatadas”, disse.
O presidente voltou a afirmar que há “tolerância zero” contra crimes ambientais. Para ele, o protagonismo brasileiro na produção de alimentos causa a “campanha de desinformação”. “O Brasil desponta como o maior produtor mundial de alimentos.E, por isso, há tanto interesse em propagar desinformações sobre o nosso meio ambiente”, argumentou.
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