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Apesar de queda em vendas no mercado e varejista , Fecomércio / AC acredita em melhorias para os próximos meses

Segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas no mercado varejista brasileiro registraram queda de 2,5% ao longo do primeiro trimestre. De acordo com o assessor da presidência para assuntos econômicos da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio/AC), Alex Barros, as projeções, porém, apontam alta de 1,5% nas comercializações para o varejo nos próximos meses.
Apesar do resultado negativo e com base na comparação, o estudo não descarta sinais de recuperação econômico, constatado pelo IBGE nos segmentos de vestuário e calçados  (+4,7%), móveis e eletrodomésticos (+3,0%) e materiais de construção (+4,2%).
Barros acredita em dois motivos para a expectativa de arrefecimento na econômica: a queda na taxa de juros e a redução da inflação. “Uma vez que a queda da taxa de juros, que é um instrumento da politica monetária brasileira, tem o objetivo de reduzir os juros de mercado, tornando o crédito mais barato para o consumidor e incentivando o retorno as compras”, afirma, complementando que, obviamente, o aumento do volume da tomada de crédito junto às instituições financeiras pelo cidadão faz crescer, também, a liquidez na economia.
“A redução da taxa de inflação também produz o crescimento do consumo, tendo em vista que aumenta o poder de compra do cidadão. É importante salientar que o crescimento nas vendas se deu inclusive nos produtos de bens duráveis, como por exemplo eletrodomésticos e, também, em materiais de construção e não só no setor de vestimentas e calçados”, destaca Barros.
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em pronunciamento, afirma que, além do recuo nos preços nos últimos meses, o “início do progresso de barateamento do crédito começa a produzir efeitos positivos nos segmentos mais dependentes das condições de venda a prazo”. Além disso, a entidade mantém, para 2017, a previsão de crescimento das vendas no varejo ampliado.
Foto: Ascom CNC

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